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sábado, 26 de abril de 2008

Varrer a tralha

A candidatura de Manuela Ferreira Leite é uma boa notícia para o país. Só por si, o sinal de que o PSD está a balbuciar os primeiros passos para sair do pântano onde a inimaginável trupe de populistas comandados por Menezes o quis enfiar. O qual, se lhe restar um pingo de bom senso, voltará, sossegadinho, para o seu limbo autárquico. Rio seria o melhor candidato. Mas ainda não chegou a sua vez. Restam ainda dois "cavalos" na corrida. De um lado, o eterno Lopes. Em qualquer país do hemisfério ocidental, já se teria retirado da política, tornando-se um empresário de sucesso da "noite" e estrela das revistas côr-de -rosa, segmento rasca. Porém, em Portugal abusa-se da compaixão com a mediocridade e condena-se ao ostracismo o mérito. É sina. Na linha de partida está igualmente Passos Coelho. O tal "jovem" que cedo foi velho demais. Mesmo para querer parecer um "velho" a fazer de "novo". É o produto perfeito das fornalhas de nulidades criadas nas juventudes partidárias: só aprendem os vícios; uma simples ideia que saia das suas cabeças é uma mera probabilidade estatística. Essas escolas de habilidosos estéreis conhecia-a bem de perto, lutando contra elas durante as minhas lides associativas na Faculdade de Direito de Lisboa. Vendo bem, uma perda de tempo. O recrutamento dos políticos em Portugal atingiu níveis de qualidade de tal forma baixos que põe em risco a sobrevivência do próprio regime. Para animar a banda, só faltou mesmo avançar o impagável Jardim.

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