Afazeres profissionais levaram-me hoje de manhã a um Tribunal situado perto de uma escola secundária. Enquanto esperava pelos meus clientes, reparei em algo comum aos adolescentes de ambos os sexos que passavam: a grande maioria sozinhos, pois que acompanhados do seu telemóvel. Que tratavam como se fosse o único elo com o mundo que possuíssem. Um objecto no qual centravam todas as suas necessidades de comunicação, aprovação social, pertença ao mundo. Como se tudo o resto fosse superfluo. Pois. Não admira mesmo nada o que se passou no tal episódio da escola do Porto. Que já todos os blogues comentaram, excepto o "Gaijas da TV", o "Galáxia Wrestling" e o "Aqui é só Gatas". E que deu certamente 80 voltas ao mundo num microsegundo.