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domingo, 27 de abril de 2008

A arte da guerra

Metade do recém constituído Governo de Zapatero é integrado por mulheres. Correu mundo esta fotografia de Carme Chacon, Ministra da Defesa. Daniel Oliveira e os bloquistas-caviar, em geral, exultaram com este enorme passo em direcção a um futuro radioso, em que haverá quotas para tudo, menos para o mérito. Não sei se em Espanha também existem quotas, como cá, no preenchimento de cargos políticos. Se bem me recordo, no cinema americano existia um sistema desses, até aos anos 80. A coisa era assim: tinham que aparecer nos filmes x mulheres e x pretos. Quem não cumprisse, seria penalizado. Claro que, no caso espanhol, ou onde quer que seja, se as senhoras forem competentes, se forem as melhores escolhas, rejubilo com a decisão. Ao invés, se as nomeações só servirem para a fotografia, para os arredondamentos eleitorais, a coisa é preocupante. Principalmente para as mulheres. Todavia, estou curioso em relação às próximas nomeações de Zapatero. Será que vai convidar um transexual? Um parzinho de gays recém-casados? Um bissexual com ímpetos bestiais? Um voyeur tipo pestaninha? Um onanista fanático por aeromodelismo? Um columbófilo hermafrodita? Estarei atento.

Nota: durante a minha recruta em Mafra, na EPI, esta imagem estaria no plano da ficção científica. Especialmente na parada, com uma G3 às costas e um sol abrasador a impôr as regras.

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