Reflexões, notas, impressões, apontamentos, comentários, indicações, desabafos, interrogações, controvérsias, flatulências, curiosidades, citações, viagens, memórias, notícias, perdições, esboços, experimentações, pesquisas, excitações, silêncios.

sábado, 8 de março de 2008

Uma contra não sei quantos mil

Muitos milhares de professores têm participado em manifestações por todo o país, em protesto contra a reforma da Educação. Parece que não gostam de ser avaliados, ou coisa assim. De qualquer forma, não gostam é mesmo nada da ministra respectiva. É claro que a FENPROF - essa simpática coutada estalinista - exulta em catadupas de orgasmos múltiplos, num movimento que já deixou de controlar. O Daniel Oliveira já se colou a mais uma causa de ocasião. O Comité central do PCP já nomeou um escultor para o novo herói do realismo socialista: o professor em luta. Este é um assunto que não me interessa por aí além. O que me preocupa é o preço que o país vai pagar por três décadas de "eduquês", de facilitismo e pedagogias "inovadoras". Sobre as razões concretas dos protestos, vou primeiro falar com alguns professores meus amigos, para ter uma opinião fundamentada sobre o assunto.