É claro que não vou festejar o que quer que seja no dia de S. Valentim. No dia de quê? Será mais um padroeiro do match.com mercantil? Ah, já descobri, trata-se de uma ancestral tradição nacional, como se sabe. Será uma brincadeira de mau gosto, para relembrar o infelizmente célebre massacre dos oito gangsters rivais, pelos homens do gatilho às ordens de Al Capone? Não sei. Uma coisa é certa: para quê celebrar, quando não há namorada oficial? Pelo menos, não passo recibo, por causa do IVA. Depois, para percorrer a agenda telefónica, já estou muito em cima da hora. Por último, não é impunemente que habito por cima de uma loja de roupa interior feminina.