A telenovela do BCP, com um final a contento para as transumantes nulidades, socialistas ou não, que integraram a lista vencedora, como Armando Vara, tornou-se tema central dos media e da blogosfera de referência. Aqui não ocupou nem ocupará uma linha que seja. É um assunto demasiado sinistro, demasiado longínquo, com demasiados condottieri armados em cavalheiros da finança, com demasiada sordidez abstracta e solene. Que me deixa tão indiferente como as corridas de fórmula 1 ou o último concerto dos Radiohead. Nem mesmo romper a casca cinzenta, colocar alguns dos protagonistas num sólido romance clássico com laivos de modernidade, à maneira de Musil ou Sándor Márai, tornaria este assunto tema deste blogue. Nem como offshore.
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