Percorrer a Rua do Comércio, na Guarda, é como fazer uma visita guiada a uma zona de guerra. Metade dos espaços comerciais estão devolutos. Não existe um único local cívico digno desse nome. Um local onde se entra, se circula, se faz uma prospecção, se encontram pessoas, se descobre algo inesperado: uma livraria, um alfarrabista, uma loja de discos, uma galeria de arte, uma loja de bom artesanato, ou um café em que algumas dessas valências coexistissem e com um serviço de qualidade, por exemplo. Por outro lado, o comércio não tem um horário diferenciado naquela área, zona histórica incluída, como deveria. Nem existe uma loja de conveniência, com um período de funcionamento que se prolongue pela noite. Evidentemente, a emoldurar estes progressos, o arranjo urbanístico deveria ser exemplar. Todavia, a realidade é dolorosa. De tal forma, que o aspecto actual da principal artéria comercial da cidade coloca-a no plano de um pesadelo balcânico.
Um BOM ANO NOVO
ResponderEliminarDe mendo henriques ( do duas cidades com o André)
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ResponderEliminarConcordo inteiramente com o teu post. É inacreditável o estado a que as coisas chegaram! Mas para que queres a Rua do Comércio activa se vais ter, de uma assentada, dois centros comerciais?!
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