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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Chega de Scolari



Este jogo foi há sete anos. Numa altura em que tínhamos uma selecção que realmente jogava futebol. Comandada pelo melhor seleccionador que a equipa teve nas últimas três décadas: Humberto Coelho. Um homem tranquilo (lá estou eu com a literatura). Que não agredia os adversários, não se irritava com os jornalistas e com os dirigentes desportivos, não era arrogante e malcriado, não convidava todos os jogadores da sua terra natal para jogar no grupo, não disfarçava a incompetência com uma obstinação desmedida. Em suma, um conhecedor do futebol, um
gentleman e um verdadeiro líder. Nessa altura, a equipa conseguiu dar a volta a um resultado negativo a duas bolas com os ingleses. Alguém no seu perfeito juízo acredita que, depois de ver o penoso jogo contra os finlandeses, o conseguisse fazer agora? Vem depressa, Mourinho.

2 comentários:

  1. Olá António,

    Não gosto de futebol, mas tenho curiosidade em ver os jogos da selecção nos campeonatos, sobretudo quando a classificação portuguesa é relevante.
    O facto de fazer este comentário, deve-se a que sempre achei o Humberto Coelho o melhor treinador de sempre, não percebendo nada de futebol.
    Recordo um jogo que vi, em que a selecção já estava apurada para a próxima fase, e os craques ficaram todos a descansar, tendo jogado só o Sérgio Conceição. Foi um jogo espectacular que ele protagonizou, recordo-me do esforço que ele fez para conseguir ganhar o jogo, e salvo erro, conseguiu.
    A maneira de trabalhar do Scolari é típicamente portuguesa. Vive um dia (ou um jogo) de cada vez. Planeamento não deve ser com ele.

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  2. Fernanda:

    Como ele é brasileiro, isto é, hiper-português, substitui o planeamento por uma soma de hiper-desenrascanços.

    Cumprimentos

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