Reflexões, notas, impressões, apontamentos, comentários, indicações, desabafos, interrogações, controvérsias, flatulências, curiosidades, citações, viagens, memórias, notícias, perdições, esboços, experimentações, pesquisas, excitações, silêncios.

domingo, 30 de setembro de 2007

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Neste blogue, só em momentos excepcionais se fala de futebol. Até porque, dentro de portas, este desporto tornou-se uma sub-espécie da criminologia. Mas a coisa vai rendendo. O clube regional do norte (sendo que o seu dirigente máximo, acusado de vários crimes, continua a expelir dejectos pela cloaca cada vez que a abre, impunemente) vai na frente, os árbitros continuam a engordar, os estádios a esvaziar, na Sporttv os comentadores-empregados do Oliveira não cessam de denegrir a concorrência durante as transmissões, o Inverno vai seguindo os passos ao Outono, a Terra gira à volta do sol, as moscas gravitam à volta da mesma merda e... assim dendo, quero que essa corja vá para a primeira sílaba daquela coisa preta que se põe nas lareiras e nos fornos, seguida daquele tubérculo que, segundo uns, dá azo à longevidade, mas crú deixa sempre um hálito dos diabos.

3 comentários:

  1. Acho que também vai sendo tempo de falares daqueles rapazinhos de verde para quem a culpa é sempre dos árbitros. Também a estes me apetece mandá-los pró caralho. Ups! Caralho não, caralho!

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  2. Boa, Paulo. Sobre esse grupo excursionista treinado por um mongolóide e presidido por um praticante de golfe, haverá muito a dizer. Especialmente em relação aos comentários sobre a arbitragem. Para começar, durante as próximas décadas, a exemplo dos comentadores destacados para os programas televisivos, não se vão calar com aquela história do atraso para o guarda-redes. No limite, imagina que o mundo estava a dar os últimos sinais, invadido por extra-terrestres ou após uma catástrofe nuclear. Pois mesmo assim, apanhávamos com o Dias Ferreira, de barbas atá ao joelho, com um estandarte verde, como um penitente. Só que, em vez de orações, com o dedo em riste desejando cobras e lagartos (eheheh!), como é hábito, aos seus vizinhos da segunda circular e jurando que o etíope nunca, mas nunca, se mandou para a piscina.
    Agora mais a sério: esses anormais só viram uma mão que não existiu e esqueceram-se de um penalti que ficou por assinalar contra eles! Fazendo ar de virgens ofendidas! Que vão manter durante uns meses. Para uma equipa que se limitou a defender o resultado e a meter um autocarro à frente da baliza, nada mau, nada mau, mesmo.

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  3. Tudo bem, mas isso não apaga as exibições vergonhosas que temos feito

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