No weblog de Luis Filipe Menezes apareceram vários textos retirados da Wikipédia e vários websites, assinados pelo próprio e sem qualquer referência à respectiva fonte. As postagens dizem respeito a Miguel Torga, à bomba de Hiroshima e ao desaparecimento de Antonioni e Bergman. Já depois de a notícia ter sido divulgada, o candidato à liderança do PSD corrigiu o tiro: ao mesmo tempo que enviava uma nota à imprensa, editou as fontes nos lugares próprios. Qual o significado do episódio? Escasso, pois só confirma a ideia que já tinha de LFM: um poço de contradições, populismo q.b., zero em ideias, menos que zero em projecto. Uma autêntica reedição do Lopes, revista e aumentada, com pronúncia do Norte. Além disso, escreve francamente mal. A propósito, vejam-se alguns excertos da postagem "Os Nós e os Laços" (será que LFM procurou criar ambiance com o romance homónimo de António Alçada Baptista, ou foi simples coincidência? Não se sabe): "Existe uma matriz, diria, genética nesta maneira de ser..." (o diria no início da frase é tipicamente politiquês e a vírgula inexistente após genética faz a diferença. Para pior); "a excessiva e asfixiante burocracia, é um dos nós mais górdios que nos estrangulam o desenvolvimento" (um dos nós mais górdios? quais serão os menos górdios? e não será a burocracia, por si só, um excesso?). Enfim, espero que LFM se mantenha entretido a compor a marginal fluvial de Gaia e não nos mace durante muito tempo com os seus ditirambos.Reflexões, notas, impressões, apontamentos, comentários, indicações, desabafos, interrogações, controvérsias, flatulências, curiosidades, citações, viagens, memórias, notícias, perdições, esboços, experimentações, pesquisas, excitações, silêncios.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
O nó górdio
No weblog de Luis Filipe Menezes apareceram vários textos retirados da Wikipédia e vários websites, assinados pelo próprio e sem qualquer referência à respectiva fonte. As postagens dizem respeito a Miguel Torga, à bomba de Hiroshima e ao desaparecimento de Antonioni e Bergman. Já depois de a notícia ter sido divulgada, o candidato à liderança do PSD corrigiu o tiro: ao mesmo tempo que enviava uma nota à imprensa, editou as fontes nos lugares próprios. Qual o significado do episódio? Escasso, pois só confirma a ideia que já tinha de LFM: um poço de contradições, populismo q.b., zero em ideias, menos que zero em projecto. Uma autêntica reedição do Lopes, revista e aumentada, com pronúncia do Norte. Além disso, escreve francamente mal. A propósito, vejam-se alguns excertos da postagem "Os Nós e os Laços" (será que LFM procurou criar ambiance com o romance homónimo de António Alçada Baptista, ou foi simples coincidência? Não se sabe): "Existe uma matriz, diria, genética nesta maneira de ser..." (o diria no início da frase é tipicamente politiquês e a vírgula inexistente após genética faz a diferença. Para pior); "a excessiva e asfixiante burocracia, é um dos nós mais górdios que nos estrangulam o desenvolvimento" (um dos nós mais górdios? quais serão os menos górdios? e não será a burocracia, por si só, um excesso?). Enfim, espero que LFM se mantenha entretido a compor a marginal fluvial de Gaia e não nos mace durante muito tempo com os seus ditirambos.
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