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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

O fim da bananada

As palhaçadas do soba Jardim, a quem Hugo Chavez foi buscar grande parte da inspiração, continuam a subir de tom. Desta vez, o Gungunhana (sem ofensa para a memória deste) da Madeira pura e simplesmente recusou a aplicação da Lei do aborto naquela região autónoma. De uma assentada, nega a soberania do povo português, ao ter-se pronunciado favoravelmente quanto à alteração do regime vigente sobre a matéria, nega a soberania da Assembleia da República, nega a Constituição, na parte em que manda aplicar as leis da Republica a todo o território nacional. O ideal seria organizar uma expedição punitiva e encontrar um novo Mouzinho da Silveira. O mínimo dos mínimos é Cavaco Silva deixar de pairar acima das questões terrenas e fazer uso das suas competências, que contemplam a dissolução da Assembleia Legislativa Regional, nos termos do art. 133º, j) da CRP. De que é que está à espera?
*Soube agora que o valor previsto para a aplicação da nova lei pelos serviços de saúde regionais é inferior ao apoio concedido anualmente pelo Governo regional para o rali da Madeira. Mais palavras para quê?

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