Afinal, mesmo antes de ter mandado instaurar um processo disciplinar ao professor Fernando Charrua, por alegadamente ter insultado José Sócrates*, a comissária política Margarida Moreira já havia sido reconduzida no lugar de directora da DREN. Será que estava à espera da nomeação para "actuar", ou foi o prémio por se saber que o ia fazer? Ou as duas coisas? Basta percorrer o Diário da República para o cidadão comum se aperceber da quantidade de nomeações de pessoal afecto ao Partido Socialista, normalmente gente medíocre mas com as quotas em dia, em detrimento de candidatos mais qualificados, mais competentes, mais exigentes e mais empreendedores.
Por outro lado, em declarações ao Portugal Diário, o controleiro do PS Porto, Renato Sampaio, disse esta coisa espantosa: o professor Fernando Charrua insultou o primeiro-ministro «diversas vezes, em diferentes locais da DREN». Garantiu ainda que, «segundo informações» que lhe foram transmitidas, este caso «não foi, como se quer fazer crer, um comentário jocoso dentro de um gabinete de quatro paredes». O que permite concluir o seguinte: 1º que RS teve acesso a um processo interno que, na altura, não estava concluído; 2º que, ao pronunciar-se desta forma em relação a factos ainda não provados, incorre em crime de difamação; 3º que a bufaria do PS utiliza o aparelho do Estado a seu bel prazer para "recolher" e divulgar dados. Como explicar de outro modo as "informações" que lhe foram transmitidas? Por quem? Em que circunstâncias?
Mas fiquemos descansados. Segundo R.S., "ninguém dá lições ao PS sobre liberdade de expressão". Pois bem, ainda se lembram dos episódios caricatos produzidos pelo aparelho socialista durante a campanha presidencial de Manuel Alegre? E o que dizer do "jornalismo de sarjeta"? Duvido é que alguém peça a este partido lições sobre seja o que for.
*«Se precisares de doutoramentozito, que dá seis anos na carreira, mando-mo cá, ainda que seja falso. Manda-me por fax, porque se não for por fax, não vale», terá dito Fernando Charrua, segundo o seu próprio testemunho. Em declarações à TSF, Charrua afirma que «fez um comentário dentro de um gabinete, em privado». Que deixou de o ser logo que o colega prontamente "avisou" a chefe.
Por outro lado, em declarações ao Portugal Diário, o controleiro do PS Porto, Renato Sampaio, disse esta coisa espantosa: o professor Fernando Charrua insultou o primeiro-ministro «diversas vezes, em diferentes locais da DREN». Garantiu ainda que, «segundo informações» que lhe foram transmitidas, este caso «não foi, como se quer fazer crer, um comentário jocoso dentro de um gabinete de quatro paredes». O que permite concluir o seguinte: 1º que RS teve acesso a um processo interno que, na altura, não estava concluído; 2º que, ao pronunciar-se desta forma em relação a factos ainda não provados, incorre em crime de difamação; 3º que a bufaria do PS utiliza o aparelho do Estado a seu bel prazer para "recolher" e divulgar dados. Como explicar de outro modo as "informações" que lhe foram transmitidas? Por quem? Em que circunstâncias?
Mas fiquemos descansados. Segundo R.S., "ninguém dá lições ao PS sobre liberdade de expressão". Pois bem, ainda se lembram dos episódios caricatos produzidos pelo aparelho socialista durante a campanha presidencial de Manuel Alegre? E o que dizer do "jornalismo de sarjeta"? Duvido é que alguém peça a este partido lições sobre seja o que for.
*«Se precisares de doutoramentozito, que dá seis anos na carreira, mando-mo cá, ainda que seja falso. Manda-me por fax, porque se não for por fax, não vale», terá dito Fernando Charrua, segundo o seu próprio testemunho. Em declarações à TSF, Charrua afirma que «fez um comentário dentro de um gabinete, em privado». Que deixou de o ser logo que o colega prontamente "avisou" a chefe.
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