"Sócrates visitava Moscovo (29-5-2007) e recriminou como "lições irresponsáveis"(!...) a insistência ocidental na defesa dos direitos humanos das minorias. Nesse preciso dia, o ministro da Defesa russo informava que a Rússia tinha realizado com sucesso um novo teste de um míssel intercontinental com múltiplas ogivas capazes de romper o escudo de defesa da OTAN... Irresponsável talvez seja antes o desconhecimento das lições da história: agachar-se demasiado descobre a retaguarda.
O senhor primeiro-ministro José Sócrates não está à altura do cargo de presidente do Conselho Europeu que vai ocupar por um semestre a partir do próximo mês. Tal como José Pacheco Pereira nota a inconsistência da arrogância e pobreza discursiva do primeiro-ministro nas relações internacionais. Quer brincar com o fogo, mas acaba chamuscado na feira da sua vaidade pessoal vazia. Montado nessa arrogância e sem sentido do Estado que representa, numa declaração paternalista, em Viena no dia 3-6-2007, àcerca da poderosa França que fundou a União Europeia, o primeiro-ministro de Portugal ousou proclamar "France is back!", para nossa vergonha, ironia de governantes e risota do público saudoso da prosápia de Mohammed Saeed al-Sahaf. Sócrates vai passar um mau bocado como presidente da União - talvez lhe valha a companhia do primeiro-ministro irlandês, Bertie Ahern..."
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