A páginas tantas dou de caras com a "Loira Suicida", um blogue produzido no Alentejo e, até ver, inclassificável. Contundente e polémico quanto baste. A prová-lo, alguns comentários masculinos inseridos - mais próximos dos resquícios vitorianos de uma mulher virtuosa e passiva, ou da canónica investigação do Dr. Charcot (assessorado por um então jovem e desconhecido médico, de nome Sigmund Freud) no Hospital de Salpêtriére sobre a "histeria" feminina, que do best-seller "Married Love" (1918), da activista Marie Stopes. Seja como fôr, a autora prima pela elegância na polémica e pela coerência dos conteúdos. Sobre a relevância da "vidinha", real ou imaginária, dos autores, desfiada nos blogues e respectivos significados ocultos, leia-se esta postagem.
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