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terça-feira, 20 de março de 2007

Chegou, viu e...

A OPA de Paulo Portas ao CDS/PP de Ribeiro e Castro está a causar uma das telenovelas políticas mais saborosas de que há memória. Acompanhado das suas tropas de choque e legião de fieis em situação de orfandade provisória, Portas já conseguiu a primeira vitória: a alteração dos estatutos de forma a contemplar eleições directas, seguidas de um Congresso extraordinário. A luta vai ser renhida e a hora é de contar espingardas. Se Portas ganhar será que vamos ter um partido "sexy", como reclamava Pires de Lima no ano passado? Será que, depois, vai conseguir reunir o eleitorado natural daquele partido, transpondo a barreira dos 8% ou 10%? Que discurso vai adoptar? Entretanto, durante a reunião de ontem do Conselho Nacional, um apoiante de Portas - Helder Amaral - terá agredido Maria José Nogueira Pinto, facto que já veio desmentir. Por outro lado, prevê-se uma catadupa de recursos sobre os números da maioria qualificada necessária para a alteração estatutária. Ao que tudo indica, a lota continua. Pois.

PS: para uma melhor compreensão da deriva do CDS/PP e da Direita nacional em geral, é fundamental ler o artigo de Constança Cunha e Sá publicado na edição de 22.03 do "Público". Disponível aqui.

1 comentário:

  1. A justificação do tal apoiante é de morrer a rir: "os beirões não batem em mulheres"...

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