O regedor Jardim veio à metrópole, mais concretamente a casa do Sr. Silva, suplicar por eleições antecipadas na Madeira, após se ter demitido das suas funções. É que o Carnaval da sua governação, baseada num despesismo irresponsável e escandaloso, teve os seus dias contados, com a recente aprovação da nova Lei das Finanças Regionais. Acto contínuo, a nomenclatura do arquipélago, habituada a engordar junto à teta do orçamento de estado, e o próprio chefe da macacada, perceberam que teriam que despedir, cortar, retirar mordomias. Vai daí, nada como um plebiscito peronista para repor a normalidade "democrática" na região. E colocar a oposição local em maus lençóis. Especialmente o PS. Que terá de desenvolver uma estratégia corajosa e certeira para ganhar pontos. Numa campanha onde as diferenças em relação ao Carnaval pouco se farão sentir. E para uma eleições cujas consequências serão exclusivamente políticas. Com o semi-existente Marques Mendes à espreita dos louros que poderá colher.
Tacticamente, a manobra é brilhante: eleições ainda com as regras propícias a maiorias absolutas, mais a dois anos de governação, mais chantagem legitimada por uma maioria albaneza. Mas a vitória será de Pirro, coisa que o eterno bobo ainda não percebeu.
ResponderEliminarMas não quererá ele ampliar a autonomia, como diz o VPV?
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