Muito se tem falado ultimamente na blogosfera acerca de uma das transferências mais "caras" de sempre: PEDRO ARROJA assinou pelos blasfemos. Exactamente. O "think tank" do luso liberalismo mais a norte. É difícil qualificar Arroja. Para alguns terá piada. Para outros não passa de um coleccionador de soundbytes ultraliberais. Há ainda quem o leve a sério. Mais certo será encará-lo como um cromo. Um cromo com tendência para o misreading e que caiu no caldeirão errado quando era pequenino. De vez em quando delira, mostra uma irreprimível propensão para a excentricidade, atingindo um ponto em que a desrazão confina com a poesia. Para degustação, apresento-vos um vintage: a entrevista que lhe fez Fernanda Câncio para a revista "Grande Reportagem" em 1993. Que poderá ser aqui lida na íntegra.