Não é preciso ser pirata informático para, dentro da rede de computadores dos tribunais, consultar um processo alheio. Um magistrado do Ministério Público, que pediu para não ser identificado, relatou que dentro da rede de computadores, administrada pelo Ministério da Justiça, conseguiu aceder, por acaso, e em tempo real, ao despacho que um colega juiz estava a elaborar.
O caso aconteceu já há quatro anos, mas o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), António Cluny, tem recebido testemunhos de situações idênticas ocorridas mais recentemente.
Apesar de «nunca ter confirmado a veracidade dos relatos», os receios e as desconfianças de que os processos, alguns em segredo de justiça, pudessem estar ao alcance de terceiros foram suficientes para levar o SMMP a solicitar ao Ministério da Justiça, em finais do ano passado, que esclarecesse os procedimentos de segurança na utilização da rede.
António Cluny garante que o assunto «caiu no esquecimento» e que, até ao momento, o Ministério da Justiça não prestou qualquer esclarecimento.
O caso aconteceu já há quatro anos, mas o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP), António Cluny, tem recebido testemunhos de situações idênticas ocorridas mais recentemente.
Apesar de «nunca ter confirmado a veracidade dos relatos», os receios e as desconfianças de que os processos, alguns em segredo de justiça, pudessem estar ao alcance de terceiros foram suficientes para levar o SMMP a solicitar ao Ministério da Justiça, em finais do ano passado, que esclarecesse os procedimentos de segurança na utilização da rede.
António Cluny garante que o assunto «caiu no esquecimento» e que, até ao momento, o Ministério da Justiça não prestou qualquer esclarecimento.
*Ver notícia desenvolvida em Portugal Diário.
E verdade isto? Será o tal choque tecnológico?
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