Esta noite invoquei todas as potências. Ninguém respondeu. Caminhei ruas, percorri praças. interroguei portas, sondei espelhos. Desertou a minha sombra, abandonaram-me as recordações.
A memória é um presente que nunca acaba de passar. espreita, colhe-nos de improviso entre as suas mãos de fumo que não soltam.
A água do tempo escorre lentamente neste vazio gretado, cova onde apodrecem todas as palavras hirtas.
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